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Desde as produções da estadunidense Maya Angelou, da senegalesa Safi Faye, e da brasileira Adélia Sampaio a produção de filmes dirigidos por mulheres negras vem crescendo, bem como a atuação de mulheres negras como produtoras, realizadoras, montadoras, cenógrafas, roteiristas, câmeras e diretoras.

Ao produzir e dirigir seus filmes, as mulheres negras edificam um cinema como espaço de pertencimento e de referência da história e da cultura negra. Seus trabalhos têm possibilitado leitura afetiva, política, geográfica, e constroem um cinema fora da estereotipia, possibilitando novas visões de mundo, nas quais o cinema é entendido como espaço de culturas e identidades, manifestações, expressões e cidadania.

Desse modo, o cinema produzido por mulheres negras tem marcado uma territorialidade sedimentada no desenvolvimento humano, criando e recriando mundos e possibilidades. Onde, o fazer cinema se constitui também como principal possibilidade na constituição do indivíduo enquanto parte do coletivo.

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